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Tratar sobre a UA (União Africana) tem sido um grande drama para pesquisadores que se debruçam sobre os Estudos Africanos Contemporâneos. Este artigo analisa a primeira década desta renovação ou passagem da OUA (Organização da Unidade Africana) para a UA, por meio de periódicos eletrônicos que trataram sobre os aspectos mais variados do continente africano, e assim expor algumas reflexões sobre a temática.

Dialogando com estas questões propostas, trago algumas contribuições influenciado por ideias da nossa dissertação de mestrado intitulada “União Africana: desafios políticos e perspectivas de cultura no limiar do século XXI[1]”. Na por busca por fontes nos deparamos com o próprio Pambazuka News, o Angop e entre outros, mas nos centramos mais na Panapress: agência pan-africana de notícias, onde muitos dos periódicos eletrônicos buscavam informações nesta mesma plataforma de notícias. Recorremos ao hiper link UNIÃO AFRICANA, onde este trazia todas as notícias sobre as ações da organização internacional. Procuramos o próprio site da UA, as cartas e protocolos para entendermos o que é a organização, quais as bases e princípios.

Além disso, encontramos um material que denominamos “Dossiê” Pan-africano reunido pela OIF (Organisation Internationale de la Francophonie), onde pudemos perceber a trajetória pan-africanista, desde seu início na diáspora com umas primeiras reuniões de notáveis até a institucionalização, deste pensamento, nas organizações internacionais OUA e UA, a diversidade de atores e espaços que contempla o que insistimos em aproximar como pensamento pan-africanista.

Redes teosóficas, comunistas, pan-africanistas, de cientistas sociais, de estudiosos do desenvolvimento, de teólogos, de feministas, ligados ao estudo e ao aprofundamento da democracia, entre tantos outros, se conectaram o pensamento que se produz na África com o que se produz fora, sendo a chave para entender esse assunto as noções de ‘circulação de ideias’ e de ‘redes intelectuais’. Essas noções permitem entender melhor os numerosos cruzamentos eidéticos que se deram nos ecossistemas intelectuais africanos. Daí que uma ‘ampliação’ decisiva na cartografia é entender a região sul-saariana nas suas relações com o resto do mundo. – (DÉVES-VALDÉS, 2008, p. 15).

Neste aspecto entendemos que nossa pesquisa possa colaborar para pensarmos formas mais explícitas de perspectivas epistemológicas que emergiram e podem emergir do Sul e, neste sentido, não há uma inovação ou invenção dos atores dos nossos tempos, há uma continuidade na representação das memórias deste “lado do mundo”.

Não sou e não falo do interior do continente, talvez isso possa comprometer as análises em relação ao que foi exposto, mas sou parte da diáspora, e nossa busca teve o intuito de conectar memórias africanas e afrodescendentes, nos fazendo pensar sobre a importante descentralização também deste dito “interior” de África e seus interlocutores, pois uma possível saída para pensar os problemas em África é a participação e o diálogo diáspórico, como propôs Appiah (1997) onde este amplia um pouco mais a abrangência para um “pan-africanismo internacional”. Perspectiva essa, relacionada com a postura de um dos ex-mandatários da UA, Alpha Konaré, quando assumiu a presidência da Comissão e propôs a aproximação com a diáspora.

Pensar que nossa escolha também se pautou pela compreensão, observação e consideração de perspectivas teórico-metodológicas advindas do Atlântico Sul, em maior parte sugerindo aproximações com as “epistemologias do Sul”, pois muitas análises, sobre esta imensidão plural, ainda recorrem ou sofrem com a hegemonia epistemológica e atributos culturais do Norte ou Ocidentais, na tentativa de resistir a discursos dominantes e pouco favoráveis a uma busca autônoma de construções de proposições que possa vir a ser alternativas para pensar um lugar para a África e sua diversidade de povos, combatendo ideias como as que se seguem:

(...) os dirigentes políticos que têm a soberba de pensar que podem dar uma nova forma à cultura das suas sociedades estão condenados ao insucesso. Enquanto incorporam elementos da cultura ocidental, tornaram-se imponentes para suprimir ou eliminar os elementos essenciais da sua cultura indígena. Pelo contrário, o vírus ocidental, uma vez inoculado numa outra sociedade, é difícil de eliminar. O vírus persiste, mas não é fatal; o paciente sobrevive, mas jamais é o mesmo. Os dirigentes políticos podem fazer história, mas não fogem à história. Produzem países dilacerados: não podem criar sociedades ocidentais. Infectam o país com uma esquizofrenia cultural que se torna a sua característica continuada e definidora. - (HUNTINGTON, 1999, p. 180 apud CARVALHO, 2005).

Nossa proposta não é, de maneira alguma, negar a existência das tradições e epistemologias eurocentradas, ou mesmo de eliminar o “vírus” citado ou tão menos, curar a imposta “esquizofrenia cultural” relatada, mas confrontá-la no que tange às formas etnocêntricas, eurocêntricas e racistas, as quais se pensam e se fazem assimiladas como “pensamento único”, ampliando e mantendo desigualdades, promovendo homogeneização de culturas plurais e tentando destruir e usurpar memórias e locais, como nos casos da intervenção no Mali e aos ataques as pessoas e ao patrimônio cultural de Tombuctu, processos dos quais fomos testemunhas e que pouco importaram como ataques a memória histórica humana.

As dinâmicas de uma globalização “perversa” (SANTOS, 2002), tentam encurralar em diversos processos sociais ou percursos históricos, em formas primitivistas, simplificadas, homogeneizadas, bipolarizadas e sob a sua mais atualizada faceta, por atributos de um monodiscurso neoliberalizante e sublinear racista. Em resposta, há a necessidade de um “combate” para além do ideológico. Nestes termos procuramos apresentar a presente reflexão de ideias como parte da prática da luta antirracista, a favor da diversidade.

Não pretendo pautar os atores africanos (e do “Atlântico Sul”, em geral) seus Estados ou a UA, mas procuro convergir nossas ideias com as dos intelectuais que pensam em perspectivas comprometidas, como pode vir a ser uma integração e um desenvolvimento “intra-africano”, ou seja, “endógeno” por tentar valorizar o protagonismo das iniciativas dos próprios africanos, ou seja, a ancestralidade que liga os povos africanos e afroamericanos, em especial, os afro-brasileiros também se encontra a partir dos problemas comuns tem sido enfrentados nas regiões, como as desigualdades sociais e, em especial, um problema crônico: a pobreza.

E os pobres, o que fazem? A História ensina-nos que os mais bem sucedidos combates a pobreza vêm de dentro. A ajuda externa pode ser útil mas, como a fortuna inesperada, também pode ser prejudicial: pode desencorajar o esforço e oferecer uma sensação paralisante de incapacidade. Como diz um aforismo africano, “a mão que recebe está sempre por baixo da mão que dá”. Não, o que conta é o trabalho, a honestidade, a paciência, a tenacidade. Para gente acossada pelo infortúnio e pela fome, isso pode contribuir para uma indiferença egoísta. Mas, no fundo, nenhuma acção é tão efectiva como aquelas que as próprias pessoas se habilitam para realizar por si mesmas, sem a ajuda alheia. – (LANDES, 1998, p. 582. apud CARVALHO, 2005, p. 272).

Neste sentido, não queremos ser vistos como “africanistas” distanciados ou distantes observadores externos que chegam ao ponto de não considerarem “a percepção dos líderes africanos, dos agentes de desenvolvimento internos, ou mesmo, das populações locais acerca desses mesmos programas” (GALA, 2009). Nossas intenções são de olhar e produzir olhares além dos que são explícitos pelos meios de comunicações no âmbito da globalização neoliberal que nos impregnam com imagens repetitivas e de temas pontuais que não são capazes, ao menos, de cumprir o papel de informar as populações sobre os processos em andamento.

Desta forma, não queremos empreender uma epistemologia espacial restrita ou proposição de “metafísicas continentais”, como apontou Appiah (1997), muito menos, racistas. Propomos um olhar de um afro-brasileiro que se vira de frente aos desafios africanos do presente, considerando seus atores, com a limitação das dimensões políticas e relações internacionais, indivíduos e organizações políticas, mas que podem produzir ações que afetam as diversas populações africanas. Queremos enfim, compor junto àqueles(as) que querem reflexão e consciência das cenas africanas na busca por possíveis transformações.

Nossa postura tentar nos aproximar da perspectiva de Irene Vida Gala, por exemplo, que nos elucidam autores e proposições que não negam a tradição do conhecimento ocidental, mas avançam com perspectivas para a construção de “ciências sociais africanas” capazes de propor caminhos que vão “na contramão do afropessimismo” que não deixa de ser uma forma perversa e subliminar de racismo contra aqueles que fazem a diferença e querem a melhoria do continente.

Aliado a isto, admitimos (e escolhemos) estar na fronteira. Entendemos que estas epistemologias do Sul, do “Atlântico Sul”, “Estudos Africanos”, e diaspóricos, nos permite olhar a partir da “fronteira”, ou da “conexão” permitindo o ir e vir na história, perceber perspectivas de cultura e política, transitar entre o local e o global e situar-nos no consolidado campo epistemológico dos estudos africanos contemporâneos, mas que possa propor alguma ação para interferir no real.

Diversas reflexões acerca da história deste importante espaço já consolidaram bases epistemológicas para o que chamamos de Estudos Africanos, os quais não se restringiram apenas a ondas de “culturalismos”, mas se amplia criticamente possibilitando trânsitos e debates entre cultura e outros diversos campos do conhecimento, que no presente trabalho apontam para contribuições fronteiriças entre a política e a história que fogem às “essenciais” ou “purezas” fechadas da(s) disciplina(s) e propõem diálogos mais abertos, evidenciando e, ao mesmo tempo, refletindo perspectivas da diversidade.

Joel Rufino dos Santos (2004), saudoso intelectual afro-brasileiro, discutiu problemas do nosso país, mas que são semelhantes aos enfrentados pelos africanos, pois toca no ponto da democracia e a reformulação do ente o qual a cidadania deve ser característica fundamental, o Estado. Trago ele a discussão pois, muito se tem falado na categoria de não-estado ou estado incompleto, nomes dados aos variados estados localizados na periferia do Sistema Internacional, compostos em grande parte por países africanos.

Essas categorias possuem alguma base quando, genericamente, comparamos os países desenvolvidos e os emergentes - que já foram classificados como subdesenvolvidos e em desenvolvimento – e que são subalternizados nas relações internacionais, tratados sempre como dependentes dos países do Norte, aceitando esta condição ou sendo levado a ela. Nestes termos, buscar características próprias e ampliar a participação intelectual no interior dos Estados, ouvindo suas contribuições para essas relações externas a cada país africano, porém, ideias voltadas as relações intra-africanas, podem promover outro horizonte de relações comerciais, diplomáticas e o repensar nas fronteiras por meio de viéses afrocentrados.

Por outras palavras, a epurização dos problemas sociais e políticos permitiria encontrar o lugar e o destino do Brasil, à semelhança do que, por exemplo, Fernand Braudel buscou fazer para a França e Immanuel Wallerstein para os Estados Unidos. ‘O excepcionalismo – chega a dizer o último – é o tutano dos ossos de praticamente todas as civilizações que nosso mundo tem produzido’ (WALLERSTEIN apud SANTOS, 2004). A procura da excepcionalidade brasileira bem pode ser tarefa de um pensador formidável ou de pensadores acadêmicos, mas os trabalhadores da cultura é deveriam assumi-la, convencendo os governos a terceirizá-la (por assim dizer), através dos órgãos de cultura. Trabalhadores de cultura – podemos agora definir – são os intelectuais que , de preferencia no interior do aparelho de Estado ampliado, trabalham para os pobres. Uma de suas tarefas é conduzir a reforma do aparelho do Estado. – (SANTOS, 2004, p. 215).

Sabemos que um fator impede esta realização, a pouca capacidade de autonomia de gerir com meios próprios a organização internacional de estados que promove esta integração na África. Dessa forma, a dependência da ONU, da União Europeia e outros organismos internacionais ocidentais, tão presente nos noticiários divulgados pela Panapress sobre as ações dos membros da UA e as enxurradas de críticas que sofrem de acadêmicos e meios de comunicação sobre a inviabilidade do projeto de integração continental são intermináveis.

Mesmo buscando fugir de uma pretensão de fundar algo novo e ser acusado de “descobridor da roda”, penso que a intelectualidade africana, se podemos aproximar assim, deve ousar na formulação de uma alternativa que condiz com as características africanas, ou seja, com a diversidade humana que é a marca deste continente na busca por exemplo de discutir instituições e organizações que incluam formas de estados pluri-multi-étnicos, ou como propõe M’Buy Kabunda, um “afrofederalismo” ou “neopan-africanismo” e ter uma postura para integração, que se aproxime do que Joseph Ki-Zerbo propunha, um “desenvolvimento endógeno” e “intra-africano”.

Mensagens estas que ainda ecoam entre pensadores contemporâneos africanos, ou um grande “trabalhador da cultura” (SANTOS, 2004), Elikia M’Bokolo (2014) e sua contribuição para que seja um processo “faseado” a ideia de uma “construção” de uma “casa”, até se chegar aos Estados Unidos de África, para que não se cometam os erros do passado. Ou seja, resgatar que o trabalhador da cultura possa influenciar na construção de saídas para os entraves africanos,  isso não significa algo novo é uma marca histórica do pan-africanismo seja ele diásporico ou continental, mas que observamos menos frequente nos tempos atuais.

Muitos são os desafios que a União Africana, a Panapress e seus atores sociais e políticos podem oferecer, principalmente, para quem está vivenciando suas decisões e projeções, ou seja, para os próprios africanos, já que ainda se olha com desconfiança as iniciativas propostas e implementadas pelos membros da organização internacional. Vários são os intelectuais africanos, na sua maior parte de fora do continente, os quais tecem suas críticas sobre os processos atuais de integração no continente. Porém, temos evidenciado a persistência da intelectualidade, na busca por solidariedades entre os próprios africanos. Esta busca que durante o nosso processo de pesquisa e escrita nos fez continuar o exercício teórico, pois ela se faz emergente não apenas em África, mas no mundo.

Quanto a perspectivas investigatórias e acadêmicas, também temos muito a percorrer. Nossa iniciativa procurou compreender a história recente africana por meio de apenas uma agência de notícias e estudando uma manifestação político-cultural: a União Africana. Estas unidades ou parcelas de processos históricos contemporâneos possuem uma amplitude de conteúdos e informações e que não se esgotou em nossa pesquisa, mas propiciou abordagens com diferentes fontes de estudos, as mídias eletrônicas, e no nosso caso específico a Panapress.

Interessante notar que com todos os problemas de ordem econômica que enfrentam os países subdesenvolvidos e emergentes, em geral, estão conectados a imensos fluxos de notícias e informações. O nosso desafio foi procurar ir além desse turbilhão de novidades e possibilitar novas abordagens para a construção de conhecimento sobre o continente africano e perceber mais campos de pesquisas históricas estão se consolidando, assim se faz necessário nos arriscarmos nestes meandros que ainda se afirma, porém que alcança a história mais recente e imediata de regiões mundiais, muita vezes, negligenciadas pelas análises meramente informacionais ou como produto midiático e pouco nos informa.

Evidenciamos diversos atores mostrando que a UA, não se restringiu à Muammar Kadhafi, Amara Esssy, Thabo M’Beki e Alpha Konaré, os mais elucidados em nosso trabalho, mas que estes tiveram importâncias ímpares nas cenas recentes do continente. Porém, faz-se necessário entendermos outros atores em meio a esse estudo, como a presidente da Comissão da UA, Dlamini Zuma, que poderá enfrentar amplos desafios até por causa de sua condição feminina, a qual se discute na UA.

Além das áreas que a UA abrange e poderá abranger devido às novas articulações em processo, como os conflitos e suas soluções, os processos de efetiva democratização desta organização e as mudanças nos Estados-membros, os temas em questão podem proporcionar um aprofundamento dessas dinâmicas, cabendo até o conhecimento por nossa parte, das atividades político-partidárias internas dos Estados africanos tirando nossas vagas ideias de como é realizadas as alianças e inevitavelmente, a compreensão das características tradicionais, locais e o processo de apreensão das instituições ocidentais.

É difícil pensar como será os anos vindouros, pois não são simples os entraves questionados a pouco, tudo está em aberto. Porém, há limites que dificultam mais ainda nossas análises como o afropessimismo, tão notório e continuador do eurocentrismo que nos cega quando olhamos a África e todos os seus dilemas e não enxergamos a humanidade que ali vive. Duas provocações, ainda ecoam: Será que ainda é possível uma união dos povos africanos neste mundo globalizado? E se a UA não deveria ser voltada ao povo?

Esta questão está cada vez mais vazia de sentido, se o mundo se globaliza cada vez mais, a tendência é a que alguma forma de união seja até necessária e inevitável para o continente. Agora precisa-se definir quais projetos dessa união, se é possível iniciar uma união mais africana ou pan-africana. Por enquanto, desejamos que seja ampliada a participação popular para que possa ser reformulada a organização, pois pode permanecer esquizofrênica e distante dos povos que dizem representar. Usando palavras de Ki-Zerbo, participará dessa encenação como os protagonistas globalizadores ou como os figurantes globalizados, é possível também dizer que esta mudança da UA também passe pelas transformações mundiais em curso.

 

* - Mestre em História Social - PUC/SP

Coordenador do curso de Pós-graduação em História da África: educação, cultura e relações internacionais.

UNIFAI - Centro Universitário Assunção.
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Referências

APPIAH, K. A. Na casa de meu pai: a África na filosofia da cultura. Trad. Vera Ribeiro. Rio de Janeiro: Contraponto, 1997.

CARVALHO, R. M. Compreender a África: teorias e práticas de gestão. Rio de Janeiro: FGV, 2005.

DÉVES-VALDÉS, E. O pensamento africano sul-saariano: conexões e paralelos com o pensamento latino-americano e o asiático (um esquema). Trad. Marina de Castro. Rio de Janeiro-Buenos Aires: EDUCAM-CLACSO, 2008.

GALA, I. V. As ciências na contramão do afropessimismo. IN.: GONÇALVES, J. (Org.). Atlântico Sul XXI. São Paulo/ Salvador: EdUnesp/Eduneb, 2009, p. 43-70.

HUNTINGTON, S. O choque das civilizações e a mudança da ordem mundial. Lisboa: Gradiva, 1999.

KI-ZERBO, J.. Para quando a África? Entrevista com René Holenstein. Trad. Carlos Aboim de Brito. Rio de Janeiro: Pallas, 2006.

LANDES, D. Riqueza e a pobreza das nações. Rio de Janeiro: Campus, 1998.

M’BOKOLO, E. África negra: história e civilizações: do século XIX aos nossos dias (Tomo II). Salvador: Edufba, 2011.

SANTOS, J. R. Épuras do social: como podem os intelectuais trabalhar para os pobres. São Paulo: Global, 2004.

SANTOS, M. Por uma outra globalização: do pensamento único à consciência universal. 9ª edição. Rio de Janeiro: Record, 2002.

Joilson de Araujo Martins Andrade Silva – Coord. Pós-graduação História da África: educação, cultura e relações internacionais (UNIFAI); Mestre em História Social (PUC-SP).

 

[1] Dissertação de mestrado defendida na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC/SP), orientada pela prof. Dra Maria Antonieta Antonacci, no ano de 2013