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@Verdade

O título resume o sentimento transmitido por centenas de pessoas que participaram na marcha que se realizou no passado dia 18 de Junho na cidade de Maputo, bem como por milhares de cidadãos que se aproximaram aos organizadores e manifestante ao longo do percurso e através da comunicação social e redes sociais.

A marcha foi em defesa do Direito à Esperança, para que tanto esta como a geração vindoura possam viver em paz, num clima de justiça e acreditando num futuro em que todas e todos poderão conviver com dignidade e com respeito às diferenças, e que moçambicanas e moçambicanos de todas as confissões religiosas, de todas as filiações partidárias, de todas as origens e estratos sociais, se sintam integrados, tenham trabalho ou meios de vida e possam realizar o seu potencial como cidadãs e cidadãos.

Contra a expectativa dos que tudo fizeram (intimidações e contra-informação) para inviabilizar a realização da marcha, a mesma felizmente aconteceu e decorreu de forma tranquila, ordeira e pacífica. As entidades e pessoas que tornaram possível que assim fosse – desde os organizadores, autoridades municipais e policiais, a Cruz Vermelha de Moçambique (CVM), bem como as que aderiram, divulgaram e participaram na marcha - demonstraram um alto sentido de cidadania, contribuindo para a valorização e consolidação do Estado de Direito Democrático em Moçambique.

Em seguimento a uma reunião de balanço da marcha os organizadores através desta nota pública informam que as acções subsequentes à marcha - que continua até que a esperança floresça - serão realizadas em torno de quatro eixos de intervenção, nomeadamente:

- Divulgação nacional do Manifesto pelo Direito à Esperança;

- Monitoria e posicionamento público face aos desenvolvimentos do conteúdo do manifesto;

- Realização de eventos de massas de consciencialização pública e pressão política;

- e Participação em mecanismos públicos de debate e diálogo sobre o conteúdo do manifesto.

Os organizadores informam ainda que em breve partilharão o próximo evento público de massas, entre outras iniciativas correntes que visem manter iluminado o caminho rumo ao direito à esperança.

Recordar que a marcha foi organizada por um grupo de organizações da sociedade civil, congregando vários interesses. No mais alto destes interesses conjugados, pretendia-se alertar o Governo e os órgãos de poder do Estado para a recusa popular em relação à situação de guerra, à insegurança, aos ataques contra a liberdade de expressão e à dívida pública contraída de maneira ilegal.

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Por Organizações da Sociedade Civil