PAMBAZUKA NEWS EDIÇÃO EM PORTUGUÊS 95: Insegurança humana em Moçambique | Angola "rende-se" ao FMI​

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Desde onde parte este artigo

Um artigo de opinião sobre a situação de violência que se vive actualmente na Europa com uma perspectiva particular e intencional de querer compreender com um ponto de vista humanizador. É uma reflexão usando como base, um principio que diz “Não importa em que bando te puseram os acontecimentos, o que importa é que compreendas que tu não escolheste nenhum bando.

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O anterior Governo de Moçambique violou a Constituição quando avalizou a dívida contraída pela Empresa Moçambicana de Atum (EMATUM), junto de um banco suíço e outro russo. Na semana finda o Executivo de Filipe Nyusi, que até hoje não se pronunciou sobre a dívida que o seu antecessor contraiu violando a Lei Orçamental de 2013, assumiu oficialmente o prejuízo ratificando o acordo de reversão dos títulos da dívida comercial em divida soberana do Estado.

Ministro das Relações Exteriores brasileiro foi recebido esta semana pelo presidente José Eduardo dos Santos para discutir acordos.

As sentenças aplicadas aos ativistas angolanos geraram uma onda de contestação, tanto em Angola como internacionalmente e nas redes sociais. Manifestantes concentrados em Lisboa prometem continuar protestos.

Passou o momento de ópera-bufa sobre a designação a atribuir à intervenção do FMI em Angola: resgate ou assistência técnica. É por demais evidente, pela mera consulta dos documentos oficiais do FMI, que se está perante uma intervenção profunda, semelhante àquela que ocorreu em Portugal há cinco anos, isto é, uma salvação à beira do precipício.

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