PAMBAZUKA NEWS 86

A equação é simples: professores em situação precária de trabalho + superlotação das salas de aula + falta de infraestrutura nas escolas = uma educação que traz poucas perspectivas para alunos e mestres.

Tagged under: Governance, Guilherme Weimann

Serendipidade: A faculdade ou o ato de descobrir coisas agradáveis por acaso.
“Serendipidades!” é o nome que Ana Maria Gonçalves escolheu para o prólogo de seu segundo romance. Nesse texto de abertura, a autora conta que foi em um desses momentos em que se busca uma coisa para acabar encontrando outra ainda mais interessante que surgiu o embrião de Um defeito de cor.

O caso da corrupção na FIFA não é preocupante, pois há muito que todos sabemos que na FIFA sempre houve corrupção ao mais alto nível!

Tagged under: Didinho Casimiro, Governance

PAMBAZUKA NEWS 85

Não escolhi estar na educação à toa, trabalhar a favor da diversidade e da equidade social e racial na escola foi uma escolha intencional e política, cuidadosamente educada e instruída pelos livros, mas sobretudo pelo exemplo e militância da minha mãe Maria Abadia Ferreira da Costa.

COMUNICADO 2
Diversas personalidades, representativas de um amplo espectro sócio-político, profissional e religioso, entre os quais dirigentes da CASA-CE e do Bloco Democrático, Activistas Sociais e dirigentes de Organizações Não Governamentais, deputados, economistas, juristas, gestores, músicos, vendedores, estudantes, pedagogos, pesquisadores, engenheiros, sacerdotes, pastores, advogados, jornalistas, professores, decanos de Faculdades, funcionários públicos, empresários, subscreveram o abaixo assinado que dentro de dias será enviado às entidades politicas do país exigindo a libertação de José Mavungo, preso há mais de 60 dias em Cabinda, de forma arbitrária, e que se encontra em péssimo estado de saúde.

Dos 5 presos políticos do mesmo processo - tentativa de manifestação contra a má governação em Cabinda - e com a libertação ontem do advogado Arão Tempo, apenas se encontra detido JOSÉ MARCOS MAVUNGO, cuja libertação vai continuar a exigir a acção de um grande movimento cívico. A Comissão aguarda apoios que se encontram a caminho. Lembre-se que todos os partidos políticos, incluindo o Mpla, foram as suas lideranças convidadas a subscreverem a petição.

Concomitantemente com a mobilização dos sectores internos, a Comissão vai contactar sectores da comunidade internacional, incluindo religiosa, vai promover vigilias e manifestações e vai deslocar-se a cidade de cabinda, entre outras iniciativas.

Adriano Cerveira Baptista, o juiz da causa que julga o jornalista e activista cívico Rafael Marques, não tem formação no ramo do direito, embora tenha frequentado durante vários anos a respectiva faculdade afecta à Universidade Agostinho Neto.

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De black power, calça justa, blusa preta com estampa floral, coturno, pulseiras, alargador e anéis de caveiras, José Carlos Angelo — ou melhor, Jota — mostra que a moda está costurada à sua personalidade. De fala mansa, conta que aos 12 anos interessou-se por estilo e roupas, graças à melhor costureira que conheceu: Rosana, sua mãe.

href="http://penclube.no.sapo.pt/">cc PC [/urlVamos conhecer um pouco mais dessa talentosissíma e acalmada escritoa em mais uma crônica: Meninas.

São 80 anos de uma grande e complexa história de vida onde a literatura é parte substancial. Nascido em Ourém (Portugal) viria a lutar convictamente pela independência de Angola. Foi preso político no Tarrafal em 1964, saindo a 1972, com residência vigiada em Lisboa. No regresso a Angola onde não lhe faltou acesso a importantes cargos: director da Televisão Popular de Angola (1975-1978), director do Departamento de Orientação Revolucionária do MPLA (1975-1979) e do Instituto Angolano de Cinema (1979-1984) e ainda secretário-geral da União dos Escritores Angolanos. Na sequência das eleições de 1992 e regresso da guerra civil, escolhe viver no norte de Portugal, Vila Nova De Cerveira. Em 2006 recusava o maior galardão literário da língua portuguesa: o Prémio Camões. Tem a editora Nossomos através da qual se entusiasma a publicar poetas angolanos.

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Na sua dissertação, Ângelo Kapwatcha começou dizendo que temos 13 anos da paz armada, quer dizer que terminou a guerra convencional, a guerra subversiva, inclusive a própria guerra de guerrilha, e quando falamos dos ganhos da paz, temos em primeiro lugar a tendência de olhar pelas estradas, escolas, hospitais e outras infraestruturas do governo.

Tagged under: Domingos Mario, Governance, Angola

Há alguns meses a notícia da greve dos professores em São Paulo e Paraná tem sido suprimida no noticiário. Não se questiona o porquê da supressão, mas quem tem um mínimo de raciocínio lógico e político vai perceber que estes dois Estados brasileiros são governados por tucanos, logo, suas notícias devem ser cuidadosamente veiculadas na Casa Grande Midiática. Alckmin mente, mas tem uma proteção feroz dos poderosos grupos de comunicação do país. Mas o Beto Richa…

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Condenados do mar, condenados do capitalismo: reflexão sobre o fenômeno Lampedusa.

Ndongo Samba Sylla

2015-05-13

O problema da mundialisação atual é que , ao mesmo passo em que ela favorece a livre circulação de bens e de capitais, ela penalisa duramente a livre circulação de mao deobra de países pobres. O que os dirigentes europeus não se dão conta é até que ponto esse fluxo marginal pode chegar.

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Não ao golpe, não ao terceiro mandato. Burundi precisa de democracia e respeito às leis.

Patricia Daley

2015-05-14

Presidente Nkurunziza, um antigo líder rebelde, tem governado o Burundi de acordo com o único modelo que ele conhece: um regime autoritário, predatório e depenente de ajuda. Mas o golpe desta semana contra ele deve ser condenado. A União Africana e as nações líderes do continente devem apoiar o povo do Burunbdi a conseguir a democracia.

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Através dos textos de Frantz Fanon, A RESPEITO DA VIOLÊNCIA apresenta material de arquivo e várias entrevistas, relatando fragmentos da história dos povos africanos e das lutas pela liberdade e independência. A modernidade da proposta estética de A RESPEITO DA VIOLÊNCIA propõe ao público uma nova análise dos mecanismos do colonialismo, permitindo uma outra leitura das origens dos conflitos actuais.

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PAMBAZUKA NEWS 83

Ataques xenofóbicos, uma visão da base.

Abahlali baseMjondolo
2015-04-15

Os ataques contra imigrantes africanos na África do Sul estão ligados à opressão dos negros pobres em geral. Para evitar que os pobres de organizar e levantar-se para os seus inimigos reais, o estado é tacitamente violência encorajador contra estrangeiros

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As leis da semente que criminalisam os camponeses: resistência e lutas.

A vida Campesina, Grãos.

2015-04-15

Aos olhos das multinacionais que procuram impor leis que oferecem controle incondicional da terra, agricultura, alimentação e os lucros que podem ser feitas nesta área, estas práticas de sementes ancestrais são um obstáculo. O que está em jogo aqui são os fundamentos da agricultura camponesa, nem mais nem menos.

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O filósofo, cientista político e intelectual camaronês Achille Mbembe, autor do livro Crítica da Razão Negra, escreveu ontem sobre a violência xenófoba na África do Sul, esse “cancro que metastizou”, nas suas palavras, chegando à conclusão que “a actual caça aos ‘estrangeiros’ é produto de uma complexa cadeia de cumplicidades – algumas vocais e explícitas e outras tácticas”. Na base de tudo, as acções do próprio governo que, “através das suas novas medidas anti-imigração”, tenta até ilegalizar imigrantes que estavam legais.

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A sociedade civil é geralmente definida como o agregado de organizações e instituições não-governamentais que manifestam o interesse e a vontade dos cidadãos. Mesmo Hegel, o filósofo do Estado moderno, considerava que a sociedade civil, com as suas contradições, tornava o Estado e a sociedade nacional mais eficientes.

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Teólogo afirma que veículos de comunicação são golpistas e contra o povo, mas com os movimentos sociais emergiu uma nova consciência política, e o outro lado ficou sem condições de dar o golpe.

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Hoje, vinte anos volvidos sobre a Declaração de Barcelona, assistimos ao completo falhanço dessa tentativa de antecipar e controlar os acontecimentos, com desastres humanitários sucessivos cada vez mais graves, que transformaram o Mediterrâneo, nas palavras do Papa, num autêntico cemitério.

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O que se está a passar envergonha a África do Sul. Envergonha África. Envergonha a humanidade inteira.Peritos da entidade concluíram o relatório afirmando que o “mito da democracia racial” ainda está presente na sociedade brasileira e que boa parte dela ainda “nega a existência de racismo”

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O que se está a passar envergonha a África do Sul. Envergonha África. Envergonha a humanidade inteira.

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Danny Glover ainda não sabia, mas na tarde daquela quarta-feira (15), estaria exausto. O ator, ativista e produtor norte-americano veio ao Brasil para participar de um congresso da CUT na terça-feira (14). No dia seguinte, acordou cedo, saiu de seu hotel próximo ao aeroporto de Guarulhos e foi, acompanhado de militantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), conhecer a Escola Nacional Florestan Fernandes (ENFF).

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Lembramo-nos de si em Maputo, nos anos oitenta, nesse tempo que passou como refugiado político em Moçambique. Frequentes vezes nos cruzámos na Avenida Julius Nyerere e saudávamo-nos com casual simpatia de vizinhos. Imaginei muitas vezes os temores que o senhor deveria sentir, na sua condição de perseguido pelo regime do apartheid. Imaginei os pesadelos que atravessaram as suas noites ao pensar nas emboscadas que congeminavam contra si e contra os seus companheiros de luta. Não me recordo, porém, de o ter visto com guarda costas. Na verdade, éramos nós, os moçambicanos, que servíamos de seu guarda costas.

Tagged under: Governance, Mia Couto

PAMBAZUKA NEWS 82

Na audiência da Comissão Interamericana de Direitos Humanos, na OEA, para tratar de extermínio de jovens negros no Brasil, Hamilton Borges Onirê, da Campanha Reaja ou Será Morto, Reaja ou Será Morta,? apresentou dados que demonstram que o genocídio do povo negro é uma realidade no país. Diariamente, segundo dados da Anistia Internacional Brasil?, 82 jovens negros são assassinados no Brasil. Em 2012, dos 56 mil mortos, 30 mil (ou 77%) eram negros.

Tagged under: Human Security, Lena Azevedo

A Associação Justiça, Paz e Democracia (AJPD), no âmbito das suas atribuições como organização de defesa, protecção e promoção dos Direitos Humanos, vai realizar no dia 23 de Março de 2015, na União dos do Escritores Angolanos às 14:00. Uma conferência de imprensa para apresentação do Relatório sobre a situação dos Direitos Humanos em Angola, da missão realizada em parceria com o Observatório Internacional de Direitos Humanos.
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A conferência tem como Objectivo publicar o relatório sobre a situação dos defensores de direitos humanos em angola, numa fase em que a liberdade de expressão e o direito de manifestação constitucionalmente consagrados continuam a ser restringidos por parte dos agentes do Estado.

O Observatório para a Protecção dos Defensores dos Direitos Humanos (FIDH - OMCT)
Associação Justiça Paz e Democracia (AJPD)

ANGOLA:
“Querem manter-nos vulneráveis”
Defensores dos Direitos Humanos Sob Pressão

Publicação do Relatório da Missão

Paris, Pretória, Luanda, 19 de Março de 2015 – Num relatório conjunto emitido hoje, o Observatório e a Associação Justiça Paz e Democracia (AJPD) descreviam um ambiente onde os defensores dos direitos humanos e os jornalistas em Angola estão sujeitos a perseguição judicial e administrativa, actos de intimidação, ameaças e outro tipo de restrições à sua liberdade de associação e expressão. As nossas organizações publicam o presente relatório por ocasião do julgamento do aclamado jornalista e defensor dos direitos humanos, Rafael Marques de Morais, que terá lugar no início da próxima semana em Luanda. O relatório surge também numa altura em que as autoridades angolanas introduziram um projecto de regulamento que visa regulamentar as actividades das ONG, que sendo aprovado pelo Presidente na sua forma actual, irá comprometer seriamente qualquer relatório independente de direitos humanos neste país.

“As autoridades angolanas mantêm voluntariamente os defensores dos direitos humanos e os jornalistas numa situação de vulnerabilidade. Julgamentos injustos, assédios recorrentes, actos de intimidação e legislação restritiva são todos métodos de governos que não toleram qualquer oposição. Temos de pôr cobro a esta situação e as autoridades angolanas têm de aceitar as vozes discordantes”, declararam as nossas organizações.

A 24 de Março de 2015, irá ter início em Luanda o julgamento do jornalista Rafael Marques de Morais. Marques está acusado de difamação no seguimento da publicação, em 2011, do seu livro “Diamantes de Sangue: Corrupção e Tortura em Angola”, no qual denuncia a corrupção e as violações aos direitos humanos, alegadamente cometidas por alguns funcionários do estado e empresários ligados à indústria de extracção de diamantes. O Observatório e a AJPD apelam às autoridades angolanas que retirem as acusações por difamação criminal que pendem sobre Rafael Marques e que cumpram as recomendações regionais e internacionais, sobre a descriminalização da difamação e a protecção do trabalho relacionado com os direitos humanos.

“Rafael Marques estava já na mira das autoridades há vários anos. Este julgamento é apenas mais uma demonstração da determinação do regime em colocar obstáculos à sua liberdade de expressão e a prejudicar o seu relatório sobre os abusos aos direitos humanos perpetrados no sector da indústria de extracção. Tal como ilustrado no nosso relatório, as irregularidades processuais observadas desde que Marques foi indiciado em Janeiro de 2013, mostram claramente que ele poderá vir a não ter um julgamento justo”, acrescentaram as nossas organizações.

Ataques recentes contra os defensores de direitos humanos

O relatório revela que os defensores de direitos humanos e os jornalistas que denunciam questões consideradas sensíveis, como a corrupção, má governação, demolições forçadas e ilegais , desalojamentos e a situação dos direitos humanos em Cabinda, são os principais alvos das autoridades. Os casos mais recentes ilustram claramente esta tendência: em Cabinda, a 4 de Março de 2015, a polícia prendeu arbitrariamente Marcos Mavungo, activista cívico, e o advogado Arão Bula Tempo, antes de uma manifestação que estava planeada no mesmo dia e que visava denunciar os abusos aos direitos humanos e a má governação prevalecente na província. Ambos foram transferidos para as instalações provinciais para investigação criminal e onde ainda permanecem detidos. A 16 de Março, foram ambos acusados de “conspiração”. O Observatório e a AJPD apelam às autoridades que cumpram com a lei, que procedam à sua libertação imediata e que ponham fim ao que aparenta ser uma perseguição judicial ao trabalho dos direitos humanos.

Pouco antes, a 18 de Fevereiro de 2015, as instalações da organização Omunga, uma organização bem conhecida pela sua posição contra as demolições e aos desalojamentos forçados, com sede na província de Benguela, foram assaltadas por dois homens armados, envergando uniformes militares, agrediram o guarda em serviço e roubaram uma máquina fotográfica e um telefone. Apesar da queixa apresentada por José Patrocino, o Coordenador da Omunga, e embora haja membros desta organização a serem frequentemente sujeitos a actos de intimidação, até agora não foi efectuada qualquer investigação credível e imparcial por parte da polícia local. Diante desses acontecimentos, o Observatório e a AJPD mostram-se seriamente preocupadas, uma vez que, ilustram o ambiente crescentemente inseguro no qual operam os defensores dos direitos humanos em Angola. As nossas organizações instam as autoridades no sentido de identificar os autores deste assalto e apresentá-los perante um tribunal independente.

Tentativa de ainda maior restrição à liberdade de associação

As nossas organizações manifestam ainda uma grande preocupação relativamente à introdução, em Fevereiro de 2015, de um projecto de regulamento sobre as actividades das ONG, proposto pelo Ministério da Assistência e Reinserção Social e pelo Serviço de Inteligência Externa. Sob o pretexto de prevenir o terrorismo, o projecto de regulamento proposto, que está para ser aprovado por decreto presidencial, contém várias provisões que, se aplicadas, irão comprometer seriamente o trabalho das organizações de direitos humanos independentes de Angola. Entre outras, o regulamento exige que as ONG forneçam o seu certificado de registo para ser autorizado de forma a poderem exercer as suas actividades, sob pena de suspensão ou encerramento. Contudo, de acordo com o demonstrado no relatório, até à data, a maioria das organizações de direitos humanos independentes, nomeadamente a AJPD, não receberam ainda o dito certificado por parte do Ministério da Justiça. Além do mais, muitas das provisões destes regulamentos terão como resultado um aumento do controlo exercido pelas autoridades sobre as actividades (concepção e plano de implementação), contas (origem do financiamento) e gestão interna das ONG (contratação de funcionários, compra de equipamento). Por exemplo, as ONG terão de solicitar a aprovação das autoridades antes de implementar qualquer projecto, levar a cabo actividades de beneficência para as comunidades ou para a compra de equipamento, exclusivamente dentro do país. O Observatório e a AJPD instam as autoridades que se abstenham de adoptar um regulamento deste cariz restritivo, uma vez que viola os compromissos e as obrigações de Angola pelo respeito da liberdade de associação.

As nossas organizações lamentam o facto de que “durante muitos anos, os impedimentos estruturais ao trabalho dos defensores dos direitos humanos em Angola tenham sido um lugar comum. O processo de registo das ONG continua complexo, dispendioso e opaco e o sector das ONG está deficitário pela falta de recursos humanos e sustentabilidade financeira. Estes novos regulamentos, caso adoptados na sua forma actual, podem simplesmente levar à extinção das organizações independentes de direitos humanos em Angola”.

O Observatório para a Protecção dos Defensores dos Direitos Humanos (OBS) foi criado em 1997 pela FIDH e pela Organização Mundial Contra a Tortura (OMCT). O objectivo deste programa é intervir para prevenir ou remediar situações de repressão contra os defensores dos direitos humanos.

Para mais informações, contacte:
• FIDH: Arthur Manet/Lucie Kröning: + 33 (0) 1 43 55 25 18
• OMCT: Miguel Martín Zumalacárregui: + 41 (0) 22 809 49 24
• AJPD: Maria Lúcia da Silveira: + 244 993401023

As ONGs fazem um bom trabalho, certamente, mas eles não podem escapar a acusação de que muitas vezes eles estão focados em profissionalizar "desenvolvimento" e as lutas das pessoas através de seu constante fornecimento de estatísticas, relatórios e estudos de caso. Raramente estas organizações combatem injustiças estruturais enraizadas que sustentam os problemas que tentam resolver.

As lutas da comunidade LGBT estão ligadas às lutas universais para libertação do povo da hegemonia do mundo capitalista do homem-branco e seus aliados. Mas o opressor - e até mesmo ativistas - têm dividido nesta luta e reduziu-a a uma questão de identidade.

O "onguismo" neo liberal e a cultura de consultoria, com sua ênfase na política - mais "ação", pouca atenção - e prognóstico prescritivo, tomou um pedágio em nosso pensamento intelectual, cujo resultado é que abdicaram de análise e compreensão ampla do mundo.

Nós não temos muitas oportunidades em que podemos sentar e refletir sobre nós mesmos como ativistas da sociedade civil. Refletindo sobre quem somos, o que estamos fazendo e para onde estamos indo não requer qualquer justificação. Neste dia e idade da hegemonia imperial transmitida aos povos do mundo através de agências estatais e não-estatais, é ainda mais importante que criemos oportunidades e conscientemente nos perguntemos o questionamento fundamental: Estamos servindo aos melhores interesses das nossas pessoas que trabalham?

Podem africanos com talentos-conectando pontos agora considerar mais força um modelo eco-socialista? Precisamos recuperar as tradições socialistas de Fanon, Lumumba, Cabral, Rodney, Ruth First, Sankara e Chris Hani; e a estas adicionar ambientalistas, feministas e ativismos intersetoriais outros. Ou perecer.

Tagged under: Governance, Patrick Bond

É bem verdade que as décadas de organização na África têm assumido, erradamente, que os problemas sociais são os desafios que enfrentam discretos apenas grupos específicos - e que devem ser enfrentados como tal.

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Ruto ICC Testemunha: assassinado pelo Estado?
Destaques preliminares de ONGs de direitos humanos relatam sobre o desaparecimento e morte de Meshack Yebei.

Ken Wafula
2015/03/26

Grupos de Direitos Humanos no Quênia estão a realizar a sua própria investigação sobre o misterioso desaparecimento e morte de um homem ligado aos crimes contra a humanidade no julgamento do presidente adjunto William Ruto no Tribunal Penal Internacional. Em suas conclusões preliminares, os grupos dizem Meshack Yebei foi assassinado em um esquema cuidadosamente planejado para obstruir a justiça no caso Ruto.

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Mauritãnia: a situação preocupante do agarramento de terras.

Thiam Mamadou
2015-03-24

O problema da apropriação de terras na Mauritânia não é apenas econômica. É social. Expropriações de terras controladas por séculos ou milênios, por negros no país, negros africanos e Haratine sempre a favor da camada árabe (mouros brancos) do país.

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PAMBAZUKA NEWS 81

Aclamado pela financeira internacional para ser uma "história de sucesso" na área de paz e recuperação econômica em período pós-conflito, Moçambique é realmente uma democracia dirigida, em contraste com as democracias africanas inclusivas enraizadas na luta anti-colonial. O aperto indiscutível no poder Frelimo criou um sistema elitista que, fundamentalmente, se desvia da ideologia revolucionária do partido.

Em entrevista ao Bahia Notícias, Vilma Reis, presidente do Conselho de Desenvolvimento da Comunidade Negra do Estado da Bahia (CDCN), afirmou que considera que a fala do governador Rui Costa sobre a ação policial que matou 12 pessoas no Cabula é o mesmo que dar licença para matar.

Tagged under: Bruno Luiz, Governance

Há um fato espantoso mas analiticamente explicável: o aumento do ódio e da raiva contra o PT. Esse fato vem revelar o outro lado da “cordialidade” do brasileiro, proposta por Sérgio Buarque de Holanda: do mesmo coração que nasce a acolhida calorosa, vem também a rejeição mais violenta. Ambas são “cordiais”: as duas caras passionais do brasileiro.

Tagged under: Governance, Leonardo Boff

esmo no carnaval, há uma grande diferença entre vestir a camisa e se fantasiar. Penso nisso enquanto vejo várias fotos em que o senhor aparece, sorridente, com a camisa do Ilê Aiyê, bloco afro que, neste ano, homenageou a Jamaica.

Na rede pública do Estado de São Paulo, a angústia, a insatisfação e a sensação de fracasso profissional não faltam um único dia. Não abonam, não tiram licença médica e podem ser encontrados na sala dos professores das 7h às 23h, diariamente, entre a copa do cafezinho e a sala da direção.

Nesta sexta-feira, 20/03, em audiência temática na Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) da Organização dos Estados Americanos (OEA) sobre assassinato de jovens negros no Brasil, representantes do Governo brasileiro admitiram o cenário de extermínio no país.

Tagged under: Geledes, Global South

Num mundo que se quer transparente, onde tudo ou quase ganha visibilidade, porções significativas de fatos e ocorrências de inegável importância são relegadas à sombra. As tragédias recentes, a exemplo do ataque ao semanário francês Charlie Hebdo, das mortes na Nigéria e da chacina de jovens negros em Salvador nos levam a tensionar o par visibilidade-invisibilidade a partir do instituto jornalístico. Para tanto, recorremos aos conceitos de biopoder e necropolítica na chave explicativa dos pensadores Michel Foucault, Achille Mbembe e Sueli Carneiro.

Tagged under: Governance, Rosane Borges, Nigeria

MALI : A França paga pela contradição geoestratégica.
Ibrahima Sène
2015-03-11

Como os Estados Unidos com o Exército do Estado islâmico que ajudaram a armar e treinar contra a Síria, e agora se voltou contra os interesses dos EUA, a França risca para ver uma nova reconciliação do MNLA com grupos jihadistas, para bater os seus interesses na área do Sahel do Sahel. E Bamako, que acaba de ser atingido por um ataque mortal, o risco de voltar a quadratura para defender militarmente a sua integridade territorial e segurança do seu povo.

Tagged under: Contributor, Governance

Quênia: o retorno da tirania

Henry Makori

Dois anos atrás, crimes contra a humanidade suspeitava de Uhuru Kenyatta e William ruto, que tomaram o poder no Quênia. A dupla que levaram sua política nos dentes sob a tutela de um déspota bruto, Daniel arap Moi, o auto estilizado professor da política, estão movendo esforços para lançar o país de novo nos dias negros da autocracia.

Tagged under: Contributor, Governance

PAMBAZUKA NEWS 80

Mais que no âmago de uma crise de proporções planetárias, nos confrontamos hoje com um processo de irreversibilidade. A Terra nunca mais será a mesma. Ela foi transformada em sua base fisico-quimica-ecológica de forma tão profunda que acabou perdendo seuequilíbrio interno. Entrou num processo de caos, vale dizer, perdeu sua sustentabilidade e afetou a continuação do que, por milênios, vinha fazendo: produzindo e reproduzindo vida.

Tagged under: Governance, Leonardo Boff

O partido no poder em Moçambique pauta por um comportamento contraditório quanto à ideia de governação autónoma da RENAMO. Analista defende que se trata de uma estratégia da FRELIMO para suplantar o partido de Dhlakama.

Tagged under: Calton Cadeado, Governance

Um grupo de defesa dos direitos de católicos gays foi recebido pelo papa Francisco. A visita ocorreu meses após o Vaticano voltar atrás em um relatório preliminar que defendia maior aceitação dos homossexuais pela igreja e também da excomunhão de um padre em Bauru, que pedia a mesma coisa.

Tagged under: Governance, Leonardo Sakamoto

O ano de 2014 foi marcado pelo agravamento da crise da segurança pública no Brasil. Esta é a principal questão levantada no capítulo brasileiro do Relatório 2014/15– O Estado dos Direitos Humanos no Mundo, lançado na quarta-feira (25) pela Anistia Internacional em todo o mundo. A curva ascendente dos homicídios no país; a alta letalidade nas operações policiais, em especial nas realizadas em favelas e territórios de periferia; o uso excessivo da força no policiamento dos protestos que antecederam a Copa do Mundo;

A Rondesp é uma polícia produtora e coletora de corpos pretos, agindo como uma ave de rapina e tem endereço certo sua forma de agir: nossos locais de moradia, nossas comunidades que nem sentem o cheiro das políticas públicas que essa gente perfumada tanto fala nas intermináveis conferências que se faz nos intervalos do circo eleitoral. Nossa gente vive sem a presença do Estado, com exceção do “ESTADO DE EXCEÇÃO” que a polícia incrementa.

Cultura negra, cultura popular, cultura urbana, maracatus, sambas, jongos, bumba meu boi, cafezal paulista, cultura afro-brasileira e um objetivo estabelecido por seu patrono Solano Trindade que dizia: pesquisar na fonte de origem e devolver ao povo em forma de arte. A frase se tornou o slogan do Teatro Popular Solano Trindade que pesquisa a cultura negra, popular e a cultura urbana.

Tagged under: Marcelo Tomé, Pan-Africanism

Há variadas formas de se abordar a questão das diferenças – de gênero, cor/ raça, idade, origem, etc. – na escola. Uma delas, bastante em voga na atualidade, tende a enfatizar o aspecto multicultural que usualmente caracteriza a sociedade brasileira.

Tagged under: Adriano Senkevics, Governance

Um terceiro prazo pra Kagame: um debate raro.
2015-02-19

Em um debate sem barreiras, do tipo que não se pode ouvir dentro de Ruanda, entrou em erupção em linha esta semana. As pessoas manifestaram-se livremente sobre a campanha em curso para remover os limites do mandato presidencial a partir da constituição para que Paul Kagame pode continuar no poder depois de 2017. O debate revela que há muito mais para Rwanda do que a ditadura permite que o mundo saiba via PR maciça.

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A armadilha fundamentalista

Fatou Sarr Sow

Ele tornou-se confortável para culpar o colonialismo, pós-colonialismo, o imperialismo, o Ocidente e modernidade que têm a sua parte essencial da responsabilidade neste mundo globalizado. Mas é mais difícil ir além islamofobia. Ela existe, mas há violações dos direitos desculpa e crimes de todos os fundamentalistas de extrema direita dos nossos países e nossas regiões.

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PAMBAZUKA NEWS 79

Liberdade e responsabilidade

Landing Savané

Não é verdade que aqueles que reclamam a liberdade de imprensa se oponham em outros lugares à liberdade de circulação de homens que lhes permitiram a dominação, num passado ainda recente, a quase totalidade do planeta?

Tagged under: Contributor, Governance

Sangue nas ruas: entendendo a revolta popular no Congo

Patrick Litanga

Aparentemente inpirado pelos protestos massivos do ano passado em Burkina Faso que terminou o regime do presidente Blaise Compaore que queria expandir seu reinado, os cidadãos congoleses na semana passada invadiram as ruas para fazar oposição à tentativa do presidente Kabila de permanecer no poder. O povo ganhou. Mas irá Kabila ainda assim prosseguir com sua ambição?

Tagged under: Contributor, Governance

Dado o passado da Nigéria e sua historia recorrente, como é que uma pessoa realista esperar que este estado defenda Baga do Boko Haram? Como ele vai lamentar ou comentar o assassinato de 2000 pessoas a partir de Baga - quase 49 anos depois do dia em que iniciou o assassinato de 3,1 milhões de sua população Igbo em um genocídio cuidadosamente organizado, e que ainda está em curso?

Tagged under: Governance, Herbert Ekwe-Ekwe

Na esteira dos assassinatos brutais de jornalistas do semanário Charlie Hebdo, PEN apela aos governos para implementar seus compromissos com a liberdade de expressão e que desistam de cercear ainda mais a liberdade de expressão através da expansão da vigilância.

Tagged under: Governance, PEN Internacional

O assassinato é errado quando cometido por pistoleiros individuais com rancores e ainda é errado quando se trata de um greve zangão. Uma marcha de unidade deve denunciar as violações dos direitos humanos, das quais a guerra é a pior delas.

Colônias internas - ou seja, espaços regidos pela "regra da diferença" - persistem hoje, mas a politização do termo colonialismo tem impedido uma discussão sóbria do assunto em muitos casos.

Tagged under: Global South, Hanno Brankamp

As eleições de 2014 foram uma decepção para aqueles que esperavam para a mudança. Apesar da forte oposição da Renamo e do Movimento Democrático de Moçambique mais recente, a Frelimo manteve o controle sobre o poder que tem tido desde a independência, apesar das acusações de irregularidades graves. Alternativas reais, no entanto, são mais propensas a sair dos movimentos sociais de Moçambique.

PAMBAZUKA NEWS 78

O ano de 2013 marcou os 20 anos de dois tristes episódios da história recente: as chacinas de Vigário Geral e da Candelária. O que elas tiveram em comum? Em rompantes de violência extrajudicial, policiais militares mataram inocentes, muitos deles jovens. Ambas são expoentes trágicos de um problema cotidiano.

Liberdade de expressão. A hipocrisisa no pós-ataque ao Charlie Hebdo
David North
2015-01-13

Como as grandes democracias capitalistas demonstraram seu apoio à liberdade de expressão? Os Estados Unidos acabaram de matar jornalistas no Oriente Médio. O fundador do Wikileaks Julian Assange ainda está sendo perseguido...E o cartoon cruel e vulgar do Charlie Hebdo é realmente sobre liberdade de expressão?

Tagged under: Contributor, Governance

CUBA E ESTADOS UNIDOS: UMA GRANDE VITORIA DO POVO CUBANO E DE FIDEL CASTRO.
Ababacar Fall-Barros
2015-01-12

Aqueles que seguiam e seguem ainda a situação das relações entre Cuba e Washington não devem estar surpresos, dentre outras medidas, pela retomada de de diálogo entre os dois países. Bom, agora que exemplo os militantes políticos de países africanos devem tirar da experiência cubana?

Tagged under: Contributor, Global South

O crime hediondo que foi cometido contra os jornalistas e cartoonistas do Charlie Hebdo torna muito difícil uma análise serena do que está envolvido neste ato bárbaro, do seu contexto e seus precedentes e do seu impacto e repercussões futuras. No entanto, esta análise é urgente, sob pena de continuarmos a atear um fogo que amanhã pode atingir as escolas dos nossos filhos, as nossas casas, as nossas instituições e as nossas consciências. Eis algumas das pistas para tal análise.

A enorme repercussão internacional dos atentados de janeiro de 2015 que resultaram em 20 mortos na França tem levado a questionamentos sobre a falta de atenção a outros casos graves de violência política-religiosa, como os ataques do Boko Haram na Nigéria. Na mesma semana em que o mundo parou para acompanhar os massacres em Paris, o grupo nigeriano realizou uma carnificina ao ocupar a cidade de Baga, na qual podem ter assassinado até 2 mil pessoas, além de raptar mulheres e meninas.

CCinco jovens foram assassinados em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense: um com 12 anos, um com 14, um com 15 e dois com 18. Um sexto jovem, com 12 anos, sobreviveu à tentativa de homicídio. Eram seis jovens, mas este crime não mereceu destaque em nenhum jornal, tampouco o pronunciamento de nenhuma autoridade.

Tagged under: Atila Roque, Global South

Tirinhas de estupro são engraçadas caso seja inconcebível que você pudesse ser um dia estuprado. Se você vive numa bolha de privilégios de gênero que te insula de todas as conseqüências de uma cultura do estupro.

Tagged under: Governance, Shailja Patel

A bacia hidrográfica do Licungo, no centro do país, mantém-se em alerta máximo, pese embora a relativa redução da precipitação na região. Face a este cenário, continua interrompida a ligação rodoviária entre o centro e o norte do país na cidade de Mocuba na EN1.

Se as informações que nos chegaram estão corretas, a cidade de Baga foi completamente arrasada e centenas de civis – ou inclusive até 2000 – foram mortos, estamos perante uma sangrenta e perturbadora escalada de massacres do grupo [Boko Haram] contra a população”, referiu o investigador da Amnistia Internacional Daniel Eyre, citado pela France Press.

Tagged under: Contributor, Governance, Nigeria

PAMBAZUKA NEWS 77

Pambazuka News precisa de voluntários para traduzir artigos. Publicado semanalmente em Inglês e Francês, ea cada 15 dias, em Português, o nosso boletim eletrônico, por vezes, traduz artigos de uma língua para outra. Com isso, nosso objetivo é quebrar as barreiras de linguagem, dar mais audiência para análise relevante para nossos colaboradores e incentivar o intercâmbio entre as comunidades linguísticas na África e em todo o mundo. Nisso, o Pambazuka é único.

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Apesar de o prefeito de Nova York Bill de Blasio ter acordado 40 milhões de dólares com o caso Central Park 5, em que foram injustamente presos por estupro brutal, o ex-prefeito Michael Bloomberg insiste que a polícia agiu de "boa fé". "Em uma sã, não -racista da sociedade, o fato de que cinco crianças inocentes tinham sido feitas a confessar um crime horrível que não cometeeram seria visto como um caso prima facie de má conduta policial. "

Tagged under: Glen Ford, Governance

Na passada sexta-feira, o secretário-geral adjunto da ONU, o guineense Carlos Lopes, falou pouco mais de meia hora no II Fórum Nacional de Transformação e provocou um sismo cujas ondas de choque ainda hoje se sentem em Cabo Verde. Apontou as três questões que considera fracturantes para o arquipélago: uma democracia polarizada e lenta a tomar decisões, um excesso de tradição jurídica e os perigos da descentralização desmedida. Desconstruiu os pólos de desenvolvimento: cluster do mar a competir com grandes investimentos na costa africana, hub aéreo com oportunidades perdidas, praça financeira dependente dos bancos portugueses “e preguiçosos” porque preferem a segurança do investimento em títulos do tesouro à capitalização do sector privado.

Bissau é uma cidade falsa e falseada desde a independência do país nos anos de 1970, os citadinos a viverem a mercês das esmolas dos governantes que pensam serem senhores do poder absoluto, pois fazem tudo e mais alguma coisa, mas ninguém é responsabilizado por nada e de nada ninguém teme. Até os ditos instruídos, tem sérios problemas em distinguir o bem do mal, por simples razão “sin n’fala kil ki bardadi nha fugon na paga”.

Tudo que nos coloca fora do duvidoso padrão vigente é considerado errado, mas para mulheres lésbicas e negras as coisas acontecem de um jeito bem pior. O corpo é meu, junto com minha identidade e minha orientação, mas certamente não é fácil ser lésbica e negra na sociedade racista, patriarcal e consequentemente machista.

O que é o feminismo na África? O feminismo é a presença de uma mulher chefe de Estado no Mali ou na Libéria? É ele o primeiro rascunho dos direitos das mulheres na Constituição da Etiópia com a autoria de Meaza Ashenafi? Ou é a primeira Primeira Ministra mulher do Senegal? Talvez o feminismo seja a eleição de Aminata Toure como primeira mulher a ter uma cadeira na Africa Union.

A África clama por um novo olhar. Mulheres Africanas – A Rede Invisível é um filme de Carlos Nascimbeni que aborda cinco mulheres marcantes na história deste continente.

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Sudão do Sul: a fome às portas do país.

2014-07-06

Devastado pelo conflito entre o Presidente Kiir ao seu ex-vice-presidente Riek Machar, o Sudão do Sul é susceptível de ser atingido pela fome nas próximas semanas, se ajuda maciça não se mobiliza, de acordo com agências humanitárias . Este conflito sangrento já custou milhares ou até dezenas de milhares de mortos e mais de 1,5 milhão de pessoas foram deslocadas desde que a guerra eclodiu em meados de dezembro de 2013. Segundo um funcionário do Comitê de Emergência britânico em caso de catástrofes, que supervisiona 13 Ong, a sua organização "tem menos da metade do dinheiro necessário para ajudar a prevenir o desenvolvimento de crise alimentar no Sudão do Sul faz voltas para o desastre."

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Cartões com identificação biométrica inteligente: uma ideia idiota.

Jane Duncan
2014-07-17

Países no Sul embarcaram no vagão biométrico, incluindo a África do Sul. Apesar das muitas bandeiras contras a tecnologia. Os cidadãos precisam saber que os cartões de identificação permintem aos governantes vigiarem pessoas consideradas uma ameaça.

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PAMBAZUKA NEWS 76

Os imensos campos de refugiados de Dadaab, no norte do Quênia, o maior do mundo, são um testemunho vivo para o fracasso do sistema internacional para lidar com as vítimas da migração forçada.

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África e sua Diáspora em dinâmicas migratórias

Tidiane Kasse

2014-06-26

Esta edição especial do Pambazuka News mostra a questão das migrações imbricadas em aspectos complexos de natureza política, economica, legal, social e cultural. Não se pode abordar a questtão da migração africana sem ligar , pensar na violência e na pilhagem rampante no continente durante os últimos séculos.

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A dimensão cultural da África do futuro.
Joshua Myers
2014-06-16

O trabalho de pensadores africanos nos inspiraram muitos de nós aqui na Diáspora, nós que tinhamos sido desmembrados, que fomos colocados em Estados-nação criados para satisfazer as necessidades de recursos de um pequeno setor da familia global antes das necessidades comuns de toda humanidade. Suas proposições noas ajudam a nos ver como seres humanos que somos, num contexto historico e cultural maior que a "modernidade".

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O trabalho de pensadores africanos nos inspiraram muitos de nós aqui na Diáspora, nós que tínhamos sido desmembrados, que fomos colocados em Estados-nação criados para satisfazer as necessidades de recursos de um pequeno setor da familia global antes das necessidades comuns de toda humanidade. Suas proposições noas ajudam a nos ver como seres humanos que somos, num contexto historico e cultural maior que a "modernidade".

Potências europeias impuseram o Estado-nação em África através do colonialismo. Mas mesmo depois de independências africanas, os discursos dominantes e políticas governamentais têm ampliado a idéia de que o sedentarismo eo Estado são o único modo aceitável de modernidade. Migração é retratado como uma ameaça para as sociedades onde os migrantes desejam se estabelecer

Como imigrantes africanos nas duas regiões são tratadas é determinado por uma série de fatores, que devem ser examinados para a compreensão abrangente, incluindo as condições políticas e econômicas nacionais no país de acolhimento, as relações entre os países vizinhos e do Estado que envia e relações entre os migrantes ea população local

Tagged under: Kelsey Norman P., Resources

A Europa transformou-se em uma fortaleza, com a legislação anti-imigração uma peça central da política externa e interna. Regimes de vistos rigorosos, entre outras restrições, simplesmente desqualificar muitos migrantes aspirantes, forçando-os a tomar medidas cada vez mais desesperadas.

Tagged under: Governance, Kebba Dibba

Migração da África tem sido historicamente um fenômeno de dominação masculina, mas o padrão mudou significativamente nas últimas décadas. As mulheres africanas estão deixando seus países de nascimento para criar uma nova vida em outro lugar.Oportunidades econômicas são principalmente disponível na educação dos filhos, o trabalho doméstico e sexo. Essas tendências devem ser de especial interesse para as pessoas nos espaços de formulação de políticas que estão preocupadas com o bem-estar das mulheres migrantes.

As experiências de jovens Africano-canadense são diferentes dos de seus pais, que migraram para o Canadá. Esses jovens possuem vários rótulos étnicos e raciais para identificar-se enquanto enfrentam discriminação no Canadá.

Tagged under: Governance, Rita Nketiah

Os efeitos das mudanças climáticas e as formas que ele vai levar a aumentos na migração são ambos miríade e complexo. A questão é: como ajudar aqueles que serão deslocadas pelos efeitos da mudança climática e não deixá-los cair nas lacunas dos sistemas jurídicos que erguemos.

Tagged under: Alex Lenferna, Governance

href="http://www.dw.de/migrants-in-italy-struggle-against-illegal-status-explo...">cc DW[/urlA atual configuração política e econômica do planeta é um catalisador perfeito para a imigração ilegal. Quando a riqueza e o poder estão concentrados nas mãos de poucos monopolistas encurralado em uma parte ou partes insignificantes da terra, só podemos esperar que a maioria privados que se esforçam por todos os meios para acessar os oásis.

Tagged under: Abdoulie Sey, Governance

Milhares de imigrantes a cada ano estão na tentativa de fugir de conflitos, má governação e de pobreza nos países africanos a buscar uma vida melhor na Europa. Nações europeias, este escritor argumenta, deve apertar a aplicação das leis de imigração e de trabalhar em estreita colaboração com os governos africanos para acabar com este êxodo.

Tagged under: Governance, Marie Anne Zammit

Não seria tanto preciso e justo reconhecer, e para designar, de que existe mais do que uma "diáspora Africana?"

O conflito na República Democrática do Congo (RDC), em particular nas províncias de Kivu do leste, pode ser atribuída a sua história complicada de migração, cidadania e direitos de propriedade.

Tagged under: Carol Jean Gallo, Governance

Pambazuka News precisa de voluntários para traduzir artigos. Publicado semanalmente em Inglês e Francês, ea cada 15 dias, em Português, o nosso boletim eletrônico, por vezes, traduz artigos de uma língua para outra. Com isso, nosso objetivo é quebrar as barreiras de linguagem, dar mais audiência para análise relevante para nossos colaboradores e incentivar o intercâmbio entre as comunidades linguísticas na África e em todo o mundo. Nisso, o Pambazuka é único.

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PAMBAZUKA NEWS 75

A abordagem de linha dura militar para Boko Haram pelo governo nigeriano é inadequada. O desafio da Boko Haram tem dimensões econômicas, políticas e sociais que o governo ignora em detrimento dos nigerianos. Todas as forças progressistas terão agora de entrar na água para se opor tanto Boko Haram e os estados que fornecem as condições favoráveis para o crescimento de elementos de terror

No ano em que o Brasil recebe a Copa do Mundo da Fifa, novos casos de racismo no futebol continuam surgindo. Episódios que muitas vezes não recebem a atenção necessária por parte de governos e entidades esportivas. O Brasil de Fato entrevistou o professor e escritor Joel Rufino, um dos maiores especialistas no debate sobre os direitos da população negra.

Os soldados africanos esquecidos.
Gary K. Busch
2014-06-18

Mais de um milhão de soldados africanos estavam engajados nesta guerra, alguns como voluntários , e outros foram forçadamente enviados. Eles lutaram na África, no Oriente Médio e Europa. Mas suas contribuições permanecem não-reconhecidas.

Tagged under: Contributor, Governance

A dimensão cultural da África do futuro.
Joshua Myers
2014-06-16

Os trabalhos dos pensadores africanos nos inpiraram muito aqui na Diáspora, nós que fomos desmembrados, que fomos colocados em Estados-nação criados para satisfazer as necessidades de recursos de um pequeno sertor da família global.

Tagged under: Contributor, Governance

O presidente do MPLA, José Eduardo dos Santos, proferiu há dias um discurso fundamental sobre as reformas do Estado que se impõem, de acordo com a sua visão pessoal, e as estratégias de implementação do seu partido. Fê-lo na abertura da segunda sessão extraordinária do Comité Central do MPLA.

Os verdadeiros perigos e as ameaças actuais são aqueles que durante muito tempo não foram vistos ou não se quis vê-los, ou ainda se desprezaram ou não se dá devida atenção. Se quisermos ser mais radicais, fingiu-se, por algum motivo, que não existiam.

Tagged under: Governance, Pedro Júnior

A orientação da política neoliberal do Congresso Nacional Africano e as conseqüências sócio-econômicas dessas políticas marcam a morte do movimento conservador nacionalista negro. A classe operária ea esquerda revolucionária deve agora afastar-se "consciência negra" para "consciência de massa 'para desafiar a injustiça social.

Tagged under: Governance, Shaun Whittaker

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