O governo sul-africano enviou soldados para as ruas enquanto milhares de trabalhadores imigrantes escapam a uma onda de ataques xenófobos. A violência provocou mais de quarenta mortos. Moçambique afirma que pelo menos dez mil moçambicanos atravessaram a fronteira nos últimos dias. Os imigrantes do Zimbabué e da Nigéria também foram atacados.

"O novo apartheid" - é assim como muita gente classifica o aumento da violência na África do Sul especificamente contra imigrantes de raça negra. Em finais de Abril, duas pessoas foram mortas e cerca 40 ficaram feridas no distrito de Alexandra, a norte de Johanesburgo.Multidões de sul-africanos atacaram imigrantes de Moçambique, do Malawi e do Zimbabwe e exigiram que se fossem embora.

As Nações Unidas retiraram pessoal não essencial da localidade sudanesa de Abyei.
Esta medida segue-se a um dia de confrontos entre as forças do governo e os antigos rebeldes do sul do país.

Cerca de 19 mil angolanos mantêm-se em campos de refugiados na vizinha Zâmbia, segundo a comissão participada pelos dois países e ONU, que recomenda que as autoridades zambianas facilitem a integração daqueles que pretendam ficar. O diário zambiano Times of Zambia escreve hoje que uma acção de recenseamento levada a cabo pela comissão apurou que permanecem em território zambiano 27.073 anglanos, dos quais 18.790 nos campos de refugiados, 8.262 em comunidades locais e os restantes nas cidades

Um seminário sobre o desarmamento da população civil realiza-se amanhã, no Lubango, para despertar a atenção, sensibilizar e mobilizar todos os intervenientes da sociedade sobre a necessidade de entrega de armas ilegais. O encontro vai contar com a participação de trezentas individualidades de vários estratos sociais.

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