Depois de ver o vídeo “Fui violada! Exijo justiça!”, as seguintes questões não me dão sono:
Não entendo por que é que a polícia, conhecendo todos os contornos deste caso, do qual ainda não há julgamento, solta o criminoso!
Como é que a polícia pretende combater a criminalidade naquele ponto da província, sem dar seguimento a um caso tão desprezível como este, que esteve nas suas mãos?
Por que é que a polícia não reforça o seu efectivo nas áreas pouco iluminadas de Boane?
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O presidente do PRS, Eduardo Kuangana ameaçou processar o comandante provincial da Polícia na Lunda-Norte pelos acontecimentos de Sábado passado em que a Polícia local prendeu cerca de 20 pessoas, incluindo o seu secretário regional, por terem participado numa manifestação contra as sucessivas mortes de mulheres na zona, cujos autores ainda não foram identificados.

Os restos mortais da cidadã Bárbara Menezes de Sá Nogueira, 38 anos, funcionária do Banco Millenium Angola, cujo corpo foi encontrado com vários golpes de faca no tórax e abdómen, bem como sinais de tortura, na manhã desta segunda-feira, 3, nas imediações do Kikuxi, em Viana, repousam desde quarta-feira no cimenteiro do Altos das Cruzes.

Um número significativo de raparigas, na província de Nampula, é forçado a casar-se precocemente. Este acto é protagonizado pelos próprios pais e familiares, o que dificulta a sua progressão no ensino e coloca em risco a saúde das mesmas crianças, uma vez que se tornam-se vulneráveis a doenças de transmissão sexual, trabalho infantil, fístula obstétrica, dentre outros problemas.

A violência sexual toca no quotidiano das raparigas e mulheres moçambicanas de diversas formas, desde apalpadelas nos chapas, ao assédio sexual de alunas pelos professores e violações em grupo. É esta a informação que jornalistas ouviram ontem num briefing organizado pela Mulher e Lei na África Austral (WLSA/Moçambique) e a N'weti, em colaboração com a IREX.

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