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SANTOS VILOLA

O Presidente da República, José Eduardo dos Santos, defendeu ontem a necessidade de se aumentar a oferta de habitação social a custos acessíveis à grande maioria da população.
A posição do Chefe de Estado angolano, manifestada ontem em Luanda, na audiência que concedeu ao vice-presidente do Banco de Desenvolvimento da China, Gião Jian, foi anunciada pelo ministro-adjunto do Primeiro-ministro, Aguinaldo Jaime, que acompanhou o bancário chinês ao Palácio Presidencial da Cidade Alta, em Luanda.
Segundo Aguinaldo Jaime, o Chefe de Estado frisou muito particularmente as grandes carências que a população mais desfavorecida tem em matéria de habitação social e de infra-estruturas e as necessidades sociais que existem na economia angolana em relação a esta matéria.
O ministro adjunto do Primeiro-Ministro afirmou que o Presidente da República considera a habitação social uma necessidade fundamental dos cidadãos e orientou o Governo a apostar na oferta de habitação social às camadas mais desfavorecidas.
Aguinaldo Jaime garantiu que a atenção do Governo vai, nos próximos tempos, concentrar-se na oferta da habitação social para satisfazer os anseios da população mais desfavorecida. O ministro-adjunto do Primeiro-ministro considera que a oferta em matéria de habitação social “é muito cara e não está acessível aos bolsos da grande maioria dos cidadãos”.
Aguinaldo Jaime garantiu que o Governo vai caminhar depressa no sentido de aumentar a oferta de habitação à população, porque as necessidades neste domínio não esperam.
O Governo, segundo Aguinaldo Jaime, vai aproveitar a experiencia do Banco de Desenvolvimento da China na requalificação das zonas degradadas e na criação de ofertas de habitação social. O ministro-adjunto do Primeiro-Ministro garantiu que a cooperação com a instituição bancária chinesa não será restrita ao sector habitacional, mas poderá estender-se a outras áreas de intervenção, como estradas, água, energia, saúde e educação.